Desigualdade em Portugal entre pobres e ricos aumentou nos últimos anos Portugal está entre os países onde existem as maiores desigualdades na distribuição dos rendimentos entre cidadãos pobres e ricos. Os dados são avançados hoje num relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) intitulado “Crescimento e Desigualdades”.
O fosso entre ricos e pobres é cada vez maior em quase todos os países membros da OCDE e Portugal está entre os piores ao lado dos Estados Unidos e apenas atrás da Turquia e México com as desigualdades a traduzirem-se num aumento da pobreza infantil.
As excepções, segundo o relatório da OCDE “Crescimento e Desigualdades”, chegam da Espanha, França e Irlanda, com os autores do estudo a colocarem a Dinamarca e a Suécia à frente dos países mais justos, com um coeficiente de 0,32.
No sentido oposto, ou seja, no topo da tabela dos mais injustos é colocado o México (0,47), seguido da Turquia (0,42) e de Portugal e dos Estados Unidos (ambos com 0,23).
Pode ler-se no relatório que “em três quartos dos 30 países da OCDE, as desigualdades de rendimentos e o número de pobres aumentaram durante as duas últimas décadas”, mas alguns países registaram melhores resultados do que outros.
Desde o ano 2000, por exemplo, o fosso entre ricos e pobres aumentou no Canadá, Alemanha, Noruega, Estados Unidos, Itália e Finlândia, mas diminuiu no México, Grécia, Austrália e Reino Unido, com a OCDE a definir como situação de pobreza quando os rendimentos são inferiores a 50 por cento da média de cada país.
Outros dos graves problemas levantados pelo relatório da OCDE refere-se à pobreza das crianças que aumentou nos últimos 20 anos e “situa-se hoje acima da média geral”.
Países como a Alemanha, República Checa, Canadá e Nova Zelândia viram a pobreza das crianças aumentar”, mas, em contrapartida, a faixa etária entre os 55 e os 75 anos “viu os seus rendimentos aumentar mais nos últimos 20 anos”.
Perante os dados apresentados neste relatório a OCDE avança com o pedido de implementação de medidas preventivas, nomeadamente a promoção do acesso a um trabalho remunerado, até porque a organização assinala ser nos países com maiores taxas de emprego que o número de pobres é menor. (Lusa).
O fosso entre ricos e pobres é cada vez maior em quase todos os países membros da OCDE e Portugal está entre os piores ao lado dos Estados Unidos e apenas atrás da Turquia e México com as desigualdades a traduzirem-se num aumento da pobreza infantil.
As excepções, segundo o relatório da OCDE “Crescimento e Desigualdades”, chegam da Espanha, França e Irlanda, com os autores do estudo a colocarem a Dinamarca e a Suécia à frente dos países mais justos, com um coeficiente de 0,32.
No sentido oposto, ou seja, no topo da tabela dos mais injustos é colocado o México (0,47), seguido da Turquia (0,42) e de Portugal e dos Estados Unidos (ambos com 0,23).
Pode ler-se no relatório que “em três quartos dos 30 países da OCDE, as desigualdades de rendimentos e o número de pobres aumentaram durante as duas últimas décadas”, mas alguns países registaram melhores resultados do que outros.
Desde o ano 2000, por exemplo, o fosso entre ricos e pobres aumentou no Canadá, Alemanha, Noruega, Estados Unidos, Itália e Finlândia, mas diminuiu no México, Grécia, Austrália e Reino Unido, com a OCDE a definir como situação de pobreza quando os rendimentos são inferiores a 50 por cento da média de cada país.
Outros dos graves problemas levantados pelo relatório da OCDE refere-se à pobreza das crianças que aumentou nos últimos 20 anos e “situa-se hoje acima da média geral”.
Países como a Alemanha, República Checa, Canadá e Nova Zelândia viram a pobreza das crianças aumentar”, mas, em contrapartida, a faixa etária entre os 55 e os 75 anos “viu os seus rendimentos aumentar mais nos últimos 20 anos”.
Perante os dados apresentados neste relatório a OCDE avança com o pedido de implementação de medidas preventivas, nomeadamente a promoção do acesso a um trabalho remunerado, até porque a organização assinala ser nos países com maiores taxas de emprego que o número de pobres é menor. (Lusa).
A imoralidade não ficará por aqui. No nosso país, os políticos, os gestores, os altos quadros da administração pública e outros tantos empregados de topo, ganham ao nível de países mais desenvolvidos do mundo, o que seria muito bom para o país, não fosse o caso de os salários médios dos trabalhadores portugueses continuarem, ano após ano, a não passarem de salários de miséria. Com este fosso entre os salários dos mais ricos e os salários dos mais pobres, onde não há vislumbre de parar de aumentar, a situação de injustiça social tende a agravar-se e não a ser esbatida.
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