O assassínio do realizador holandês Theo Van Gogh, em 2 de Novembro 2004, autor da polémica curta-metragem "Submission", com o argumento de Hirsi Ali, refugiada somali, muçulmana e actual deputada ao Parlamento holandês, e que se baseia em quatro histórias verídicas de mulheres muçulmanas, relatando: Uma mulher forçada a um casamento arranjado com um homem que não ama, outra abusada pelo marido e silenciada pela família, uma terceira que confessa ter sido violada pelo tio, uma última brutalmente punida pelo crime de adultério, veio colocar a questão se é apenas mais um assassínio ou pelo contrário um acto terrorista.
O presumível assassino, bem mais que presumível, Mohammed B., tem passaporte holandês e marroquino e tinha ligações a pelo menos oito outros indivíduos, todos eles na mira dos serviços secretos holandeses. Há dados aliás, que os relacionam com o atentado de 2003, em Casablanca.
O diário holandês Het Parool sublinha ainda as coincidências desta morte.Theo van Gogh foi degolado 911 dias após o assassínio de Pim Fortuyn, o popular candidato de direita assassinado em 6 de Maio de 2002 por um defensor dos direitos dos animais, assim como o atentado de 11 de Março deste ano em Madrid, ocorreu 911 dias após o 11 de Setembro de 2001, celebrizado nos EUA como "9/11".
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