PORQUE É QUE O CORAÇÃO DE MULHER É IGUAL A UM CIRCO: Há sempre lugar para mais um palhaço. O QUE SE DEVE DAR A UM HOMEM QUE PENSA QUE TEM TUDO? Uma mulher para ensiná-lo como funciona ! PORQUE É QUE AS ARANHAS VIÚVAS-NEGRAS MATAM O MACHO DEPOIS DA CÓPULA? Para acabar com o ronco antes que ele comece . PORQUE É QUE OS HOMENS QUEREM CASAR COM VIRGENS ? Porque não suportam críticas! COMO SE CHAMA UM HOMEM INTERESSANTE EM PORTUGAL? Turista . PORQUE É QUE DEUS CRIOU O HOMEM ? Porque os vibradores não substituem lâmpadas. O QUE TÊM EM COMUM O CLITÓRIS, OS ANIVERSÁRIOS E A SANITA? Os homens nunca acertam ! PORQUE É QUE MUITAS MULHERES FINGEM O ORGASMO ? Porque os homens fingem os preliminares PORQUE É QUE APENAS 10% DOS HOMENS VÃO PARA O CÉU? Porque se fossem todos, seria o inferno ! QUAL A DIFERENÇA ENTRE HOMENS E PORCOS ? Os porcos não ficam homens quando bebem ... QUAL A DIFERENÇA ENTRE UM HOMEM E UM PAPAGAIO? Pode-se ensinar o papagaio a falar cordialmente . O QUE AS MULHERES MAIS ODEIAM OUVIR QUANDO ESTÃO TENDO SEXO DE BOA QUALIDADE? Querida, cheguei! .... PORQUE É QUE OS HOMENS NA CAMA SÃO COMO COMIDA DE MICROONDAS ? 30 segundos e já está pronto ! QUAL O NOME DA DOENÇA QUE PARALISA AS MULHERES DA CINTURA PRA BAIXO? Casamento . O QUE ACONTECEU À MULHER QUE CONSEGUIU ENTENDER OS HOMENS? Morreu de tanto rir e não teve tempo de contar a ninguém. PORQUE É QUE OS HOMENS TÊM A CONSCIÊNCIA LIMPA ? Porque nunca a usam! O QUE ACONTECE COM UM HOMEM, QUANDO ENGOLE UMA MOSCA VIVA ? Fica com mais neurónios activos no estômago do que no cérebro! PORQUE FOI QUE DEUS CRIOU PRIMEIRO O HOMEM, E DEPOIS A MULHER? Porque as experiências são feitas primeiro com animais e depois com humanos! PORQUE È QUE OS HOMENS GOSTAM DE MULHERES INTELIGENTES? Porque os opostos atraem-se! QUAL O LIVRO MAIS FINO DO MUNDO ? "Tudo o que os homens sabem sobre as mulheres". QUAL A DIFERENÇA ENTRE OS HOMENS E AS FRUTAS? Um dia, as frutas amadurecem... ATÈ AS PILHAS SÃO MELHORES QUE OS HOMENS? Porque tem pelo menos um lado positivo.. PORQUE É QUE UM HOMEM NÃO PODE TER UM BOM CARÁTER E SER INTELIGENTE AO MESMO TEMPO? Porque assim seria mulher ! O QUE DEUS DISSE DEPOIS DE CRIAR O HOMEM ? Preciso de aperfeiçoar isto... PORQUE SÃO NECESSÁRIOS MILHÕES DE ESPERMATOZÓIDES PARA FERTILIZAR UM ÚNICO ÓVULO ? Porque os espermatozóides são masculinos e negam-se a perguntar o caminho! QUANDO É QUE UM HOMEM PERDE 90% DE SUA INTELIGÊNCIA ? Quando fica viúvo ! E QUANDO É QUE ELE PERDE OS 10% RESTANTES ? Quando morre o cão! PORQUE È QUE CADA VEZ HÀ MAIS HOMENS A QUERER MUDAR DE SEXO? Porque confirmaram tudo o acima descrito AH..AH..AH..AH.
Há momentos na vida em que nos pomos a pensar sobre o futuro. Imensas coisas fazem divagar o nosso pensamento para este assunto, mas nada mais forte do que quando nos nasce um filho. Ela nasceu há dias, juntou-se à irmã e, em conjunto, tornaram-se a minha proximidade com o divino. Não é uma afirmação com um carácter especial, apenas acho que se existir alguma divindade, aquilo que lhe garante esse atributo é, em primeiro lugar, a capacidade de criar vida. E, de certa forma, foi o que eu fiz. A diferença, que é obviamente tremenda, é que eu criei uma vida e não vida. Nestes momentos que deveriam ser quase só felicidade, sou assolado por sentimentos ambivalentes. É desconcertante avaliar a actual conjuntura planetária e não ficar, no mínimo apreensivo, relativamente ao futuro das vidas que criamos. Desde as guerras que estão a decorrer, ao fanatismo terrorista e antiterrorista, ao mundo da economia, à aviltante pobreza dos países do terceiro mundo, à degradação ambiental do planeta, tudo é motivo para um pessimismo realista. Tentar explicar à inocência as suas incongruências é uma tarefa impossível de cumprir sem que durante a explicação, a própria inconsistência com que a construímos não nos invada a alma. As guerras. A primeira vez que tomei a noção da iniquidade da guerra foi há muitos anos num programa do Jô Soares, num Sketch que nunca mais me saiu da cabeça. A estória centrava-se na conversa entre dois militares inimigos. Um perguntava ao outro qual era o prato favorito do seu povo, qual era o desporto favorito, etc. um sem número de coisas em que a resposta de ambos era invariavelmente igual. No fim da conversa pergunta um deles. Se temos as mesmas preferências, porque motivos nos guerreamos? A resposta veio no silêncio dos olhares quando os dirigem para as armas que constituíam a única diferença. Afastam-se muito rapidamente como se a comunidade em que se viram imbuídos, de repente caísse morta pelas balas das suas armas. As motivações para a guerra são difusas e a razão nunca é propriedade absoluta. Serão elas de origem religiosa? Não me parece. A religião é apenas uma desculpa para escamotear o ódio por quem é diferente. Por outro lado, Deus não existe, pelo menos o Deus das religiões dos Homens. Nós, seres humanos, somos a prova disto mesmo. O que se venera do ponto de vista religioso é a perfeição divina. Ora um ser perfeito, não pode, por definição, criar nada imperfeito, sob pena de deixar de o ser. E não é mais que óbvio que nós somos imperfeitos? Não é isto um paradoxo? Às vezes a sensação que tenho é que algumas situações de guerra são despoletadas porque têm efeitos directos sobre o preço do petróleo. Como se tudo fosse um jogo, e as marionetas são manipuladas porque todos sabem que ao mais pequeno desacato no médio oriente o preço dispara. Os custos de produção não variam na mesma medida e, por isso mesmo, quem mete mais dinheiro ao bolso são os produtores. A economia, essa ciência transcendental, que define para que lado o planeta se deve virar não é acessível ao comum dos mortais. A sensação que dá é que é necessário um talento singular para apreender o significado de todas as suas variáveis, correlacioná-las de forma a obter uma qualquer receita para o sucesso, seja ele individual ou colectivo. O estranho é que o consenso geralmente não aparece. A economia deixou de ser uma ciência social na era no reinado das multinacionais onde, aparentemente, aos olhos das suas cúpulas dirigentes, os restantes não passam de simples peças de um mecanismo sem alma, números que nada significam do ponto de vista humano. Os sentimentos de quem dirige possuem uma barreira que os impede de vislumbrar os dramas humanos, que normalmente sucedem aos despedimentos, como algo que deveria entrar nas suas equações no momento de tomar decisões. Há uma história notável que elucida na perfeição este aparente autismo. Na escola perguntam a uma menina rica para descrever uma família pobre. Ela reponde - é aquela em que o jardineiro é pobre, o motorista é pobre, as criadas são pobres, enfim são todos pobres. Esta situação criou uma espécie de fenómeno Darwiniano, uma selecção natural capitalista de que resultam os marginais, os indigentes, os inadaptados e os sem-abrigo. O expoente máximo do liberalismo económico, os EUA, só na sua capital tem aproximadamente 15000 sem abrigo. Ao que parece, isto não incomoda ninguém como algo de profundamente perverso. Para que um viva bem é necessário que muitos vivam mal. Muito mal. Provavelmente, nesta era de indiferença deliberada, o mecanismo de defesa que o cérebro desenvolveu para suportar o choque emocional provocado por estas situações foi uma espécie de memória selectiva em que se atribui a culpa dos problemas a quem os tem, desresponsabilizando desta forma quem os cria e quem não os resolve. A maioria dos economistas tem delírios quase sexuais quando sucede algo no mundo do dinheiro, desde OPAS a reestruturações nas empresas que, invariavelmente, se traduzem em despedimentos, aos quais se referem com uma frieza incomodativa, como se o deus lucro fosse a questão fundamental. Por um lado, normalmente as modificações são apenas para trocar lucros, por mais lucros. Por outro lado, ao anunciar as reestruturações, é importante dizer aos accionistas que se vão reduzir custos e aumentar os lucros. Posto isto, selecciona-se o pessoal a mandar embora, normalmente aos milhares, e toca a andar para a frente. O estranho é que nunca vi nenhum anúncio a mencionar uma empresa que, ao ser reestruturada, tivesse implicado contratação de mão-de-obra. Das duas uma, ou não é digno de ser notícia ou então nunca sucedeu. Também acontece que vão de reestruturação em reestruturação até à falência. Ninguém consegue ter uma vida digna se não tiver dinheiro para o fazer e o emprego é para a maioria é única forma de o garantir. O sujeito que disse que o dinheiro não traz felicidade era obviamente rico, caso contrário não o poderia fazer. O pobre, por definição, não pode fazer um comentário destes. O problema é que a situação vai agravar-se e gerir a insatisfação de milhões, quando as frustrações e o ódio prevalecerem. As manifestações recentes de França são um prelúdio do que poderá suceder quando as pessoas deixarem de acreditar. Em relação à pobreza no terceiro mundo, já muito foi dito mas como explicar ás crianças quando confrontados com o choro de alguém com fome, o choro de desespero, as mães com os seios enrugados, flácidos, precocemente envelhecidos, vazios, que pendem dos peitos como lágrimas gigantes, onde os bebés em vão procuram saciar-se, ao mesmo tempo que perscrutam em seu redor aos berros como que a implorarem por uma oportunidade para viver. Como é que se explica que coexista o desperdício de uns com a total ausência de meios de subsistência de outros? Refugiamo-nos no cliché – é a vida. Será que não se pode fazer mesmo nada? Será que se vai manter a inércia perante esta desumanidade? As questões ambientais também já foram sobejamente debatidas. No entanto num recente relatório da OCDE dizia que até ao ano 2030 o consumo de energia no mundo inteiro vai aumentar 60%. A dependência do petróleo implica que a emissões dos gases de estufa também aumentem 60%. Se neste momento as alterações climáticas já têm um impacto significativo sobre o planeta fruto das emissões, que já se deveriam ter começado a reduzir, esse aumento provavelmente levar-no-à a um ponto sem retorno. Só que não é a nós mas sim ás gerações vindouras, se as houver, que isto interessa pois o ponto sem retorno significa certamente a extinção. Estamos a destruir o planeta e a fazer filhos para que vivam nele, e estes que se preparem para resolver os problemas que nós criamos. A nossa geração vive uma vida patética, absorvida numa luta diária para a acumulação de riquezas e o futuro são os próximos cinco minutos. Já agora podemos ir preparando o discurso a pedir perdão aos nossos descendentes pelo mal que fizemos, é que caminhamos para um ponto além da possibilidade de redenção. A História, caso seja possível continuar a escreve-la, não se irá referir a esta era como uma particularmente feliz da humanidade, onde existem os meios para fazer quase tudo o que é necessário para melhor a vida no planeta e nada é feito. Ora como quem vai resolver os problemas é quem vai escrever a História, só posso imaginar os termos com que seremos descritos. Se a época medieval foi a idade das trevas, nós seremos algo muito pior. Filipe Pinto.
O ex-presidente Nelson Mandela comemorou ontem os seus 88 anos. Ao contrário dos últimos 16 anos, o líder histórico passou o dia longe das máquinas fotográficas sem manifestações públicas. O 88º aniversário do mais famoso combatente sul-africano desperta a consciência nacional para a inevitabilidade do seu desaparecimento gradual dos olhares públicos, ditado por um acentuado enfraquecimento físico. Apesar de um estado de saúde bom para a idade, Mandela já não tem a energia necessária para manter o ritmo a que se sujeitou desde que foi libertado em 1990. Na semana passada foi fotografado ao lado do ex-presidente norte-americano Bill Clinton, mas as aparições públicas de Mandela são cada vez mais raras. A sua mobilidade está diminuída pela artrite que lhe afecta os joelhos e os seus colaboradores mais próximos dizem que a sua memória já não é o que era. Se os anos da Presidência de Mandela - entre 1994 e 1999 - foram mágicos e constituíram marcos da democracia e do orgulho nacional para um povo recém libertado do «Apartheid», os últimos sete deram projecção crescente ao velho líder, sempre ligado a grandes causas, como as crianças desfavorecidas, as vítimas da SIDA, do cancro e da violência doméstica e sexual. Lusa. Rolihlahla Mandela nasceu a 18 de Julho de 1918, em Qunu, na região sul-africana do Transkei, aos sete anos quando entrou para a escola foi-lhe dado o nome inglês de Nelson. Filho adoptivo de um chefe da tribo Thembu, Mandela foi educado com o sentido de vir a dirigir a sua tribo. Mas a exemplo de todos os não – branco da África do Sul, Mandela depressa se apercebeu dos dolorosos efeitos do apartheid, o sistema legal que obrigava à separação de raças no seu país. As injustiças que testemunhou levaram – no a seguir a carreira política e judicial. O jovem estudante universitário foi suspenso por se ter juntado a um boicote de protesto. Mudou – se para Joanesburgo, onde terminou o curso universitário por correspondência, e juntou – se ao Congresso Nacional Africano (ANC), um movimento nacionalista negro. Mandela ajudou a escrever os princípios políticos do ANC, que pediam a redistribuição de terras, direitos de associativismo sindical, e educação gratuita e obrigatória. Em 1952, Mandela viajava por todo o país recrutando voluntários para uma campanha de desobediência civil a nível nacional. Depois de ter sido detido e condenado pela organização da campanha, Mandela ficou com residência fixa em Joanesburgo. Aí passou o exame de advocacia, e juntamente com o seu amigo e activista Oliver Tambo, fundou a primeira agência de advogados negros na Africa do Sul. Neste período, Mandela construiu o Plano M, que organizou os membros do ANC numa rede nacional clandestina. À medida que Mandela emergia como líder natural do ANC, o Governo começou a apertar o cerco ao jovem advogado. Em 1961, Mandela entrou na clandestinidade e fundou a Umkhonto we Sizwe, a ala armada do ANC. No regresso de uma viagem ilegal ao exterior, onde tratou de todos os detalhes envolvendo treino de guerrilha, Mandela foi detido e condenado por ter saído do país sem autorização e incitamento à greve. Mais tarde seria julgado por sabotagem e conspiração para derrubar o governo, no seu discurso de defesa perante o Tribunal, diz Mandela, “ Tenho lutado contra a dominação branca e contra a dominação negra. Tenho acalentado o ideal de uma sociedade democrática e livre em que todas as pessoas possam viver juntas, em harmonia e com oportunidades iguais. É um ideal para cuja concretização espero viver. Mas se for necessário, é um ideal pelo qual estou disposto a morrer”. Condenaram-no a prisão perpétua... Nos 27 anos de detenção, Mandela galvanizou o apoio contra o apartheid em todo o Mundo, tornando – se um símbolo da igualdade de direitos e da justiça. A libertação de Nelson Mandela em 11 de Fevereiro de 1990 da cadeia de Robben Island, foi a confissão do regime de que estava à beira do esgotamento. A instabilidade interna provocada pela degradação das estruturas do sistema, pela luta social e política contra a segregação racial, pelos efeitos das sanções económicas internacionais, fizeram com que as figuras mais realista do regime percebessem que a situação não podia prolongar-se por muito mais tempo.Frederik De Klerk tomou a decisão corajosa de libertar Nelson Mandela sem que este fizesse concessões em relação aos princípios que sempre defendera. E quando Nelson Mandela saiu da prisão naquele Domingo, com o braço direito levantado e de punho cerrado, o Mundo, finalmente ficou a conhecê-lo de vista e não apenas de nome, adivinhou que aqueles tímidos passos eram dados em direcção a uma nova África do Sul. Nelson Mandela, diria perante a multidão que se concentrou na Cidade do Cabo no dia da libertação, “ A nossa marcha para a liberdade é irreversível. Não podemos permitir que o medo se atravesse no nosso caminho”. Após a sua libertação, teve um papel decisivo como presidente do ANC nas negociações que conduziram ao fim do apartheid. Em 1993 dividiu o Nobel da Paz com o Presidente sul-africano F.W. de Clerk, e um ano mais tarde, aos 75 anos de idade, foi eleito Presidente da África do Sul. Os 27 anos que passou na cadeia não deram a Nelson Mandela sentimentos de vingança. Um dos seus maiores desgostos, após a sua libertação da cadeia de Robben Island, foi ter – se esquecido de agradecer aos seus carcereiro. Desta forma, ninguém se surpreendeu que, após ter vencido as primeiras eleições multi- raciais de 1994, Mandela telefonasse diversas vezes aos seus ex. captores para se aconselhar sobre a melhor forma de construir uma sociedade racialmente integrada e politicamente democrática. Entre cânticos de "Poder para o Povo!", Mandela assinou a nova constituição do País, que defende a defesa dos direitos humanos e a anti-discriminação. Mandela deixou o cargo de Presidente em 1999, depois de ter preparado durante ano o Vice-presidente Thabo Mbeki, para seu sucessor. Ao abandonar a presidência, Mandela deixou um país ainda perturbado pelo ódio racial, enorme pobreza e uma altíssima taxa de criminalidade. Mas continua o mais adorado homem do país, sendo creditado pela positiva transição da tirania para a democracia, e pelo empenho na promoção da reconciliação que salvou o país de um imenso banho de sangue. Depois de um complicadíssimo divórcio de Winnie Madikizela em 1996, casou com Graça Machel, viúva do ex. Presidente de Moçambique Samora Machel, no dia do seu 80º aniversário. Após a reforma, disse que queria apenas aproveitar a paz e a liberdade que levou uma vida inteira a conseguir, na sua aldeia natal de Eastern Cape, passar muito tempo com a sua mulher e com os netos, e escrever as suas memórias. Um verdadeiro "Freedom Fighter", apesar da banalização do uso da expressão, nomeadamente, pelos actuais inquilinos da Casa Branca. PARABÉNS, Mister Mandela!
Estive de férias em Marte, melhor dizendo, na Ilha do Sal, enquanto isso, o Filipe e o Hugo aproveitaram para pastar. Nada se passou nest' A Fábrica, que em abono da verdade, está a passar a uma autêntica xafarica. Vou-me voltar aplicar nos conteúdos. Tive que ir a Cabo Verde para constatar uma triste realidade, que não conhecia dos portugueses: Todos se chamam "mori" ou talvez "môri", difícil de compreender devido ao sotaque centro/sul. "Môri" isto, diz ele, "Mori" aquilo, diz ela. Até os filhos, que foram objecto de tantas discussões para escolherem o nome, são "môris". "Môri" não faças isso, "môri" dou-te um estalo, "môri" vai pedir uma Coca-Cola, diz a mãe, para um Gonçalo de cinco anos. Haja paciência!
Portugal e França disputam hoje a segunda meia-final do Mundial de futebol de 2006, em Munique, e quem vencer junta-se na final à Itália, que na ontem deixou a anfitriã Alemanha em pranto, com vitória por 2-0 no prolongamento. A selecção portuguesa pode converter o sonho de um pequeno país em realidade e chegar à "inalcançável" final de Berlim, depois de contrariar todos os prognósticos, chegando a Munique já entre as quatro melhores do Mundo, com espírito "insaciável", após a eliminação da Inglaterra nos oitavos-de-final (3-1 no desempate por penaltis). O sentimento de inferioridade latente nos jogos que ditaram as derrotas com a França nas meias-finais dos Europeus de 1984 (2-3) e 2000 (1-2), ambas no prolongamento, parece apagado e esta selecção, vice-campeã europeia, pode ultrapassar o feito dos "magriços", que em 1966 terminaram o Mundial de Inglaterra em terceiro. Os bravos conjuntos de 1966, 1984 e 2000 podem ser "vingados" quarta-feira, num palco à altura, a fantástica Allianz Arena de Munique, onde "Felipão" irá, certamente, apresentar o seu "onze ideal", face aos regressos, após castigo, de Costinha e Deco. O guarda-redes Ricardo, os defesa Miguel, Fernando Meira, Ricardo Carvalho e Nuno Valente, os médios Costinha, Maniche e Deco, os extremos Figo e Cristiano Ronaldo e o ponta-de-lança Pauleta, melhor marcador do último campeonato gaulês, serão, com toda a certeza, os primeiros a começar o ataque à final. Para repetir 2004, única vez que ganhou uma meia-final (2-1 à Holanda, em Alvalade), Portugal precisa de contrariar a França, liderada por Zinedine Zidane (acaba a brilhante carreira no Alemanha2006) e Thierry Henry, "carrascos" da equipa lusa em 2000. Se a vitória dá direito a confronto com a tricampeã Itália na final de Berlim, no domingo, quem perder disputará o jogo de "consolação", sábado, em Estugarda discutindo o terceiro lugar com a Alemanha, também vencedora em três ocasiões. Equipas prováveis: Estádio: Allianz Arena, Munique Árbitro: Jorge Larrionda (Uruguai) Assistentes: Walter Rial (Uruguai) e Pablo Fandiono (Uruguai) 4º árbitro: Mark Shield (Austrália). - Portugal: Ricardo; Miguel, Fernando Meira, Ricardo Carvalho e Nuno Valente; Costinha, Maniche e Deco; Figo, Cristiano Ronaldo e Pauleta. - França: Fabien Barthez; Willy Sagnol, William Gallas, Lilian Thuram e Éric Abidal; Claude Makelele e Patrick Vieira; Zinedine Zidane; Florent Malouda, Franck Ribéry e Thierry Henry.
O modelo de um fato-de-banho reduzido e composto por duas peças foi criado pelo engenheiro mecânico francês Louis Réard e apresentado ao Mundo cinco dias depois da detonação da primeira bomba atómica dos Estados Unidos no atol de Bikini, no Oceano Pacífico, faz amanhã 60 anos. Contudo, meses antes, o estilista Jacques Heim já havia anunciado a criação do menor traje de banho do Mundo, curiosamente, baptizado com nome alusivo à catástrofe nuclear - “atome”. Na época, Réard não conseguiu convencer nenhuma manequim a desfilar o modelo, pelo que a sua apresentação foi feita por Micheline Bernardini, uma ‘strip teaser’ do Cassino de Paris. “O biquini é a coisa mais importante que surgiu desde a invenção da bomba atómica”, declarou no final dos anos 40, Diana Vreeland, editora das revistas de moda “Vogue” e “Harper’s Bazaar”. Perante o modelo escandaloso que atentava contra os padrões sóbrios nos momentos finais da II Grande Guerra, o Papa Pio XII chegou mesmo a ordenar a sua proibição. Obviamente, não resultou. Na década de 50, a actriz Brigitte Bardot assumia mediaticamente o entusiasmo que as francesas nutriam pelo traje estival. Hoje, com a ampla divulgação do modelo tanga, nascido no Brasil nos anos 60, e do modelo de fio dental, oriundo do mesmo país nos anos 80, o biquini seria considerado demasiado grande. Contudo, o ‘design’ é retomado por muitos estilistas contemporâneos. O corte e estampados que parecem nunca sair de moda são os evocativos da década de 60. Foi nessa época que o biquini foi celebrizado no cinema pela actriz Ursula Andress, no primeiro filme da saga James Bond, “O Sâtanico Dr. No”. Nos anos ‘hippie chique’, na década de 70, a inovação prendeu-se com a combinação de peças que, aparentemente,não poderiam associar-se. Nos 80, veio a lycra e o abuso das cores fortes e, nos 90, o factor confortável dominou.JN. Uma invenção perfeita. Por razões diferentes, satisfaz ambos os sexos!
James Douglas Morrison, mundialmente conhecido como Jim Morrison, foi encontrado morto em Paris, faz hoje precisamente 35 anos. Nascido no dia 8 de Dezembro de 1943 na cidade de Melbourne, Florida – EUA, era filho do almirante George Stephen Morrison e sua mulher Clara Clark Morrison, ambos funcionários da marinha americana. Seus pais que eram conservadores e rigorosos, todavia Jim acabou por tomar para si pontos de vista completamente antagónicos aos que lhe foram ensinados. De acordo com Morrison, um dos eventos mais importantes da sua vida aconteceu em 1954 durante uma viagem de família ao Novo México, que descreveu assim: A primeira vez que descobri a morte…eu, os meus pais e os meus avós, íamos de automóvel no meio do deserto ao amanhecer. Um caminhão carregado de índios, tinha chocado com outra viatura e havia índios espalhados por toda a auto-estrada sangrando. Eu era apenas um miúdo e fui obrigado a ficar dentro do automóvel enquanto os meus pais foram ver o que se passava. Não consegui ver nada – para mim era apenas tinta vermelha esquisita e pessoas deitadas no chão, mas sentia que alguma coisa se tinha passado, porque conseguia perceber a vibração das pessoas à minha volta, então de repente apercebi-me que elas não sabiam mais do que sobre o que tinha acontecido. Esta foi a primeira vez que senti medo...e eu penso que nessa altura as almas daqueles índios mortos – talvez de um ou dois deles – andavam a correr e aos pulos e vieram parar à minha alma, ,e eu apenas como uma esponja, ali sentado a absorvê-las. Morrison tornou-se um descobridor, interessado em explorar novos caminhos e sensações diferentes, e seguiu uma vida de boémia na Califórnia, frequentou a Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). Após a graduação pela UCLA, Morrison leu alguns poemas a um colega seu Ray Manzarek e ambos decidiram na hora fazer uma banda rock. Para completar a banda vieram mais dois membros juntar-se a eles, Robby Krieger e John Densmore. O nome da banda – The Doors foi inspirado no livro The doors of perception de Aldous Huxley que o tinha ido buscar a um verso de um poema de William Blake, que dizia: “When the doors of perception are cleanesed/ Things will appear as they are, Infinite”, (quando as portas da percepção estão limpas/ as coisa aparecem como são, Infinitas). Morrison desenvolveu um estilo de cantar único e um estilo de poesia a tocar fortemente no misticismo. Em Março de 1971, Morrison mudou-se para Paris com o propósito de se concentrar na escrita. A 3 de Julho de 1971, foi encontrado morto na banheira, pela sua mulher Pamela Courson, tinha 27 anos. A causa oficial da sua morte foi ataque cardíaco, embora se especulasse que ele morreu de overdose de heroína, que viria a vitimar a sua mulher três anos depois. Adaptado da Wikipédia.
A selecção nacional de videojogos foi hoje coroada campeã do mundo no Xbox Cup, o torneio internacional de videojogos para Xbox 360, ao ganhar a última partida contra o México por 2-1. Depois de também já terem eliminado nas meias-finais a Espanha por 3-1, os jogadores nacionais Miguel Dinis e António Gomes levantaram o troféu perante o aplauso dos 8500 espectadores que encheram o estádio “adidas World of Football”, situado no centro de Berlim, na Alemanha. “Ter a possibilidade de jogar num torneio deste calibre é fantástico e a sensação da vitória é única”, disse Miguel Dinis, um dos jogadores portugueses. “É incrível que até há umas semanas atrás os nossos jogadores não se conheciam e regressamos agora como vencedores e com um enorme espírito de equipa.” “Foi uma grande honra ver os nossos jogadores receber o troféu”, referiu Ana Carvalho, Responsável de Marketing da Xbox em Portugal. “A atmosfera do último dia foi, de novo, fantástica, e a emoção dos jogos quase tão grande como ver uma partida real do Mundial de Futebol. Foi o primeiro torneio do género alguma vez realizado e um grande sucesso.” Para além de se terem tornado os melhores do mundo no videojogo da EA “2006 FIFA World Cup” e de terem participado num evento único com jogadores vindos dos quatro cantos do mundo, os “craques” portugueses trazem também para casa, tal como os restantes jogadores participantes, uma Xbox 360 com os mais recentes videojogos da Electronic Arts e um kit de produtos exclusivos adidas.
Ricardo parece ter sido eleito para brilhar nos desempates da marca de grande penalidade. Depois de ter desempenhado o papel principal no apuramento para os quartos-de-final do Euro'2004, defendendo sem luvas o remate do britânico Vassel, hoje o guarda-redes português estabeleceu um novo recorde na história dos campeonatos do Mundo, sendo o primeiro a conseguir defender três penáltis. O guarda-redes Ricardo defendeu três remates ingleses, Frank Lampard, Steven Gerrard e Jamie Carragher. Ao bater este recorde histórico, Ricardo deixou para trás oito guarda-redes que tinham defendido dois penáltis, na série pós-prolongamento, em fases finais de Mundiais, entre eles, o alemão Shumacher e o argentino Goycoechea. Ricardo o principal responsável, pela brilhante qualificação da selecção portuguesa para as meias-finais do Mundial de futebol Alemanha2006, ao ser o herói da vitória sobre a Inglaterra por 3-1, no desempate por grandes penalidades (0-0 no fim do prolongamento). Portugal bateu os ingleses da mesma forma como o fez no Euro2004, quando se impôs por 6-5 no desempate por grandes penalidades (2-2 no fim do prolongamento) e o seleccionador Luiz Felipe Scolari afastou a Inglaterra de Sven Goran-Eriksson pela terceira vez, depois de também o ter feito no comando do Brasil, em 2002. A selecção portuguesa actuou em superioridade durante uma hora, devido à expulsão do avançado Wayne Rooney aos 62 minutos, por agressão a Ricardo Carvalho, mas não conseguiu desfazer o "nulo", apesar de ter tido um golo anulado a Hélder Postiga, por fora de jogo. David Beckham lesionou-se pouco antes, aos 52 minutos, e foi substituído por Aaron Lenonn, deixando desfalcada do seu habitual capitão a selecção britânica, que voltou a baquear no desempate por grandes penalidades. A Inglaterra não conseguiu contrariar o que parece ser o seu destino, depois das eliminações nos penalties nos Mundiais de 1990 (frente à Alemanha) e 1998 (Argentina) e nos Europeus de 1996 (Alemanha) e 2004 (Portugal).
Arena AufSchalke, em Gelsenkirschen Árbitro: Horacio Elizondo (Argentina) Inglaterra – Robinson; Neville, Rio Ferdinand, John Terry e Ashley Cole; Owen Hargreaves; Beckham (Lennon, 51 m (Carragher, 118 m)), Gerrard, Frank Lampard e Joe Cole (Crouch, 65 m); Wayne Rooney. Suplentes não utilizados: David James, Carson, Sol Campbell, Wayne Bridge, Jermaine Jenas, Carrick, Downing e Walcott. Portugal – Ricardo; Miguel, Fernando Meira, Ricardo Carvalho e Nuno Valente; Tiago (Hugo Viana, 74 m), Petit e Maniche; Figo (Hélder Postiga, 85 m), Pauleta (Simão, 63 m) e Cristiano Ronaldo. Suplentes não utilizados: Quim, Paulo Santos, Paulo Ferreira, Caneira, Ricardo Costa, Boa Morte e Nuno Gomes. Disciplina: cartão amarelo a John Terry (29 m), Petit (43 m), Hargreaves (106), Ricardo Carvalho (110 m); cartão vermelho a Wayne Rooney (61 m) Resultado: 0-0 Desempate nas grandes penalidades: Simão marcou (0-1); Lampard falhou (0-1); Hugo Viana falhou (0-1); Hargreaves marcou (1-1); Petit falhou (1-1); Gerrard falhou (1-1); Hélder Postiga marcou (1-2); Carragher falhou (1-2); Cristiano Ronaldo marcou (1-3).
Portugal tenta hoje repetir a história e qualificar-se para as meias-finais de uma grande competição às custas da Inglaterra, em jogo dos quartos-de-final do Mundial de futebol Alemanha2006, depois da vitória de há dois anos no Euro2004. às 16:00 de Lisboa, em Gelsenkirchen, portugueses e ingleses dão o pontapé de saída para o terceiro jogo dos "quartos" do Alemanha2006, que colocará a equipa vitoriosa na rota de Brasil ou França, que reeditam às 20:00, em Frankfurt, a final do Mundial de 1998 no último encontro de acesso às meias-finais. Scolari, que já foi "carrasco" de Inglaterra no Euro2004 e no Mundial de 2002, ao serviço do Brasil, com o qual se sagraria campeão do Mundo, espera poder repetir a proeza, colocar Portugal entre as quatro melhores selecções do Mundo e levar de novo a melhor sobre o seu rival do banco inglês, o sueco Sven-Goran Eriksson. Equipas prováveis: Estádio: do Campeonato do Mundo, em Gelsenkirchen. Árbitro: Horacio Elizondo [Argentina] Assistentes: Dario Garcia [Argentina] e Rodolfo Otero [Argentina] 4º árbitro: Coffi Codjia [Benim]. Inglaterra: Robinson, Garry Neville, Rio Ferdinand, Terry, Ashley Cole, Hargreaves, Gerrard, Lampard, Beckham, Joe Cole e Rooney. Treinador: Sven-Goran Eriksson. Portugal: Ricardo, Miguel, Fernando Meira, Ricardo Carvalho, Nuno Valente, Petit, Maniche, Figo, Simão Sabrosa, Cristiano Ronaldo e Pauleta. Treinador: Luiz Felipe Scolari.
Joguem e ganhem! O país parece ter a respiração suspensa, à espera deste momento de glória. Força, Portugal.