O escritor norte-americano John Updike, um dos mais prolíficos autores da literatura norte-americana, faleceu ontem, aos 76 anos, vítima de cancro pulmonar.
Considerado pela crítica um dos mais acutilantes analistas da sociedade norte-americana, Updike identificou o sexo, a arte e a religião como "as três grandes coisas secretas" da experiência humana.
John Updike nasceu na Pensilvânia em 18 de Março de 1932. Na adolescência era gago e acreditava que a capacidade de escrita lhe vinha dessa dificuldade em falar. Foi a mãe, aspirante a escritora, que o incentivou a escrever e a desenhar. O pai era professor de matemática. Depois de estudar Artes plásticas em Oxford, Inglaterra, John Updike viria a licenciar-se em Língua inglesa na Universidade de Harvard.
Considerado pela crítica um dos mais acutilantes analistas da sociedade norte-americana, Updike identificou o sexo, a arte e a religião como "as três grandes coisas secretas" da experiência humana.
John Updike nasceu na Pensilvânia em 18 de Março de 1932. Na adolescência era gago e acreditava que a capacidade de escrita lhe vinha dessa dificuldade em falar. Foi a mãe, aspirante a escritora, que o incentivou a escrever e a desenhar. O pai era professor de matemática. Depois de estudar Artes plásticas em Oxford, Inglaterra, John Updike viria a licenciar-se em Língua inglesa na Universidade de Harvard.
A sua carreira de escritor começou em 1954, quando a revista "The New Yorker" publicou um dos seus contos e um dos seus poemas, acabando por aceitar, no ano seguinte, um convite para fazer parte da equipa da revista "The New Yorker", ficando aí até 1957. Por esta altura mudou-se para o Massachusetts, onde decidiu ser escritor a tempo inteiro. Sobretudo conhecido como romancista, John Updike escreveu também poemas e contos, fez crítica literária e escreveu um livro de memórias e um famoso ensaio sobre o jogador norte-americano de basebol Ted Williams.
John Updike escreveu mais de 50 livros, muitos deles traduzidos em Portugal, como "A Feira", "A Escola de Música" (contos), "Casais Trocados", "O Centauro", "As Bruxas de Eastwick", "Corre Coelho", "Coelho Enriquece", "Brasil", e "O Terrorista".
Pelos romances "Coelho Enriquece" (1982) e "Rabbit at Rest" (1991) da famosa pentalogia Coelho, John Updike recebeu dois Pulitzer e ao longo da vida nunca lhe faltaram prémios, recebendo, entre outros prémios, o National Book Award in Fiction, o American Book Award e o National Book Critics Circle Award For Fiction.
As suas obras, além de ser distinguidas com alguns dos mais prestigiosos prémios literários, estiveram muitas vezes nas listas dos "best-sellers" nos Estados Unidos.
Membro da American Academy of Arts and Letters desde 1976, recebeu em 2003 a National Medal for Humanities, na Casa Branca, juntando-se a um grupo restrito de notáveis que foram contemplados com a medalha.
John Updike escreveu mais de 50 livros, muitos deles traduzidos em Portugal, como "A Feira", "A Escola de Música" (contos), "Casais Trocados", "O Centauro", "As Bruxas de Eastwick", "Corre Coelho", "Coelho Enriquece", "Brasil", e "O Terrorista".
Pelos romances "Coelho Enriquece" (1982) e "Rabbit at Rest" (1991) da famosa pentalogia Coelho, John Updike recebeu dois Pulitzer e ao longo da vida nunca lhe faltaram prémios, recebendo, entre outros prémios, o National Book Award in Fiction, o American Book Award e o National Book Critics Circle Award For Fiction.
As suas obras, além de ser distinguidas com alguns dos mais prestigiosos prémios literários, estiveram muitas vezes nas listas dos "best-sellers" nos Estados Unidos.
Membro da American Academy of Arts and Letters desde 1976, recebeu em 2003 a National Medal for Humanities, na Casa Branca, juntando-se a um grupo restrito de notáveis que foram contemplados com a medalha.
Sempre gostei do estilo do John Updike, apesar de conhecer mal a sua obra, conhecimento que se resume à saga do "Coelho" editada em Portugal e aos livros "O Terrorista" e "Procurai A Minha Face". Não obstante, é com tristeza que vejo partir um dos mais aclamados escritores norte-americanos da sua geração. Descansa em Paz, "Coelho".(Com Lusa).
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