O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou esta quinta-feira o decreto que ordena o encerramento da prisão de Guantánamo no prazo de um ano marcando assim a ruptura com a política controversa de luta contra o terrorismo de George W. Bush.
Obama assinou o decreto na Sala Oval, cercado de militares reformados com quem esteve reunido momentos antes para debater a política de interrogatório e de detenção de pessoas suspeitas de terrorismo.
O presidente também impôs que os Estados Unidos se adaptem à Convenção de Genebra sobre as prisões.
O novo presidente comprometeu-se a fechar o polémico campo de detenção ainda durante a campanha eleitoral.
"O centro de detenção de Guantánamo objecto desta ordem será fechado o mais rápido possível e, no mais tardar, no prazo de um ano a partir da data da ordem", afirma o rascunho da ordem executiva, divulgado no site da associação American Civil Liberties Union e confirmado pela fonte da Casa Branca.
Acrescenta, também, que serão usados "meios legais" para tratar os detidos que não possam ser transferidos para outros países ou julgados em tribunais americanos.
A notícia do projecto foi revelada um dia depois de Barack Obama pedir a suspensão, durante 120 dias, dos julgamentos que acontecem em Guantánamo, com o objectivo de permitir a revisão das políticas e condições de detenção na prisão.
A prisão de Guantánamo, actualmente com um total de 245 detidos, foi aberta em 2002 como parte da "guerra contra o terrorismo" iniciada pelo governo de George W. Bush depois dos atentados de Nova York e Washington a 11 de Setembro.
Os tribunais de excepção para julgar alguns de seus prisioneiros foram criados em 2006.
As novas medidas estabelecidas pelo presidente "modificam as regras de detenção e de interrogatório da CIA”, definidas no Manual de Terreno do Exército.
Acrescenta, também, que serão usados "meios legais" para tratar os detidos que não possam ser transferidos para outros países ou julgados em tribunais americanos.
A notícia do projecto foi revelada um dia depois de Barack Obama pedir a suspensão, durante 120 dias, dos julgamentos que acontecem em Guantánamo, com o objectivo de permitir a revisão das políticas e condições de detenção na prisão.
A prisão de Guantánamo, actualmente com um total de 245 detidos, foi aberta em 2002 como parte da "guerra contra o terrorismo" iniciada pelo governo de George W. Bush depois dos atentados de Nova York e Washington a 11 de Setembro.
Os tribunais de excepção para julgar alguns de seus prisioneiros foram criados em 2006.
As novas medidas estabelecidas pelo presidente "modificam as regras de detenção e de interrogatório da CIA”, definidas no Manual de Terreno do Exército.
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