Cuba esteve por trás do assassinato do presidente norte-americano John F. Kennedy por Lee Harvey Oswald em 1963, os seus agentes deram apoio financeiro e logístico ao o atirador, Lee Harvey Oswald, disse um realizador alemão num novo documentário.
Wilfried Huismann passou três anos a fazer pesquisas para “Rendez vous with Death” (Encontro com a Morte), baseado em entrevistas com ex-agentes secretos cubanos, autoridades norte-americanas e uma fonte dos serviços secretos russos, além de pesquisas em arquivos dos serviços secretos mexicanos
As eventuais motivações para Fidel Castro incitar os serviços secretos para a trágica tarefa seriam de carácter vingativo, pois Castro responderia assim à tentativa de eliminação de que foi alvo, meses antes, por parte da CIA.
O filme, apresentado para jornalistas em Berlim ontem, diz que Lee Harvey Oswald viajou para a Cidade do México de autocarro em Setembro de 1963, sete semanas antes do assassinato, e encontrou-se com agentes na embaixada cubana no país, onde recebeu 6.500 dólares.
O ex-agente cubano Oscar Marino, fonte importante do documentário, disse a Huismann que o próprio Lee Oswald se tinha oferecido como voluntário para assassinar Kennedy e que Cuba o explorou.
“Oswald era um dissidente. Ele odiava seu país . Oswald ofereceu-se para matar Kennedy”, disse Marino no filme. “Ele sentia tanto ódio que ele teve a ideia. Nós o usamos. Ele foi um instrumento.” Marino disse saber com certeza que o assassinato foi uma operação dos serviços secretos cubanos G-2, mas não disse se ela foi ordenada pelo presidente Fidel Castro.
Lee Harvey Oswald foi morto a tiros por Jack Ruby dois dias depois de matar Kennedy.
O filme argumenta que Cuba queria eliminar Kennedy porque ele era o principal inimigo da revolução comunista e retrata o norte-americano e Fidel Castro como dois rivais que se tentavam assassinar mutuamente.
Terá sido, afinal, Fidel Castro a movimentar os peões para fazerem o atentado contra John F. Kennedy, em Novembro de 1963?
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