Diz um ditado espanhol “cada cual opina de la fiesta de acuerdo a como le vaya en ella” e para os senhores congressistas a festa até nem correu nada mal.
Sócrates garantiu, prometeu, jurou, afirmou e refutou e o povo eleito aplaudiu.
Aplaudiu quando garantiu que está a governar à esquerda, quando prometeu que vai modernizar o país, quando jurou que vai servir Portugal e os Portugueses, quando afirmou combater as desigualdades, quando refutou as críticas de que não há debate interno e…aplaudiu muitas mais vezes; quando falou contra os sindicatos e os manifestantes, contra a esquerda e contra a direita, a favor das reformas, do rigor e da modernidade e… continuariam a aplaudir mesmo que tivesse dito: Boas! Boas! Boas! São mesmo as congressistas de Ermesinde!
O Congresso não foi propriamente um fórum de reflexão e de debate, mas também não foi para isso que foi realizado e ninguém pode negar que foi uma bonita cerimónia de entronização.
Mesmo assim, (no melhor pano cai a nódoa), há sempre alguém a querer estragar a festa, com suficiente descaramento para proferir frases pindéricas do tipo:
“Para a história do socialismo fica a criação do Serviço Nacional de Saúde por António Arnaut e não as taxas moderadoras dos internamentos”
“Os sacrifícios das finanças públicas só valem a pena se servirem para resolverem o principal défice do país, o social”.
“A Reforma da Administração Pública tem de ser feita com e não contra os Funcionários Públicos”, Manuel Alegre.
“Não faz sentido cortar só por cortar, até porque a classe média e os Trabalhadores em geral esperam mais serviço do Estado e não menos”, José Leitão.
“Temos que fazer uma pergunta: será que estamos a fazer no Governo o que prometemos? Temos que ser implacáveis nesta resposta”, Helena Roseta.
Aqueles Senhores ainda não perceberam que o José Sócrates é o fundador do Socialismo Moderno que ninguém sabe o que é, mas como diria Fernando Pessoa, se soubessem o que é, que saberiam?
O Filósofo espanhol Ortega e Gasset, no seu livro “A Rebelião das Massas” conta o seguinte episódio:
“Um cigano foi confessar-se; mas o padre precavido, começou por perguntar se sabia os mandamentos da Lei de Deus. A isto o cigano respondeu “olhe vossemecê, Senhor Padre, eu até ia aprendéri, mas ouvi um runrum de que a iam tirári”.
Também anda para aí um runrum que já não regem os mandamentos da esquerda no partido socialista…
… e eu que até me ia filiari!!!
Sócrates garantiu, prometeu, jurou, afirmou e refutou e o povo eleito aplaudiu.
Aplaudiu quando garantiu que está a governar à esquerda, quando prometeu que vai modernizar o país, quando jurou que vai servir Portugal e os Portugueses, quando afirmou combater as desigualdades, quando refutou as críticas de que não há debate interno e…aplaudiu muitas mais vezes; quando falou contra os sindicatos e os manifestantes, contra a esquerda e contra a direita, a favor das reformas, do rigor e da modernidade e… continuariam a aplaudir mesmo que tivesse dito: Boas! Boas! Boas! São mesmo as congressistas de Ermesinde!
O Congresso não foi propriamente um fórum de reflexão e de debate, mas também não foi para isso que foi realizado e ninguém pode negar que foi uma bonita cerimónia de entronização.
Mesmo assim, (no melhor pano cai a nódoa), há sempre alguém a querer estragar a festa, com suficiente descaramento para proferir frases pindéricas do tipo:
“Para a história do socialismo fica a criação do Serviço Nacional de Saúde por António Arnaut e não as taxas moderadoras dos internamentos”
“Os sacrifícios das finanças públicas só valem a pena se servirem para resolverem o principal défice do país, o social”.
“A Reforma da Administração Pública tem de ser feita com e não contra os Funcionários Públicos”, Manuel Alegre.
“Não faz sentido cortar só por cortar, até porque a classe média e os Trabalhadores em geral esperam mais serviço do Estado e não menos”, José Leitão.
“Temos que fazer uma pergunta: será que estamos a fazer no Governo o que prometemos? Temos que ser implacáveis nesta resposta”, Helena Roseta.
Aqueles Senhores ainda não perceberam que o José Sócrates é o fundador do Socialismo Moderno que ninguém sabe o que é, mas como diria Fernando Pessoa, se soubessem o que é, que saberiam?
O Filósofo espanhol Ortega e Gasset, no seu livro “A Rebelião das Massas” conta o seguinte episódio:
“Um cigano foi confessar-se; mas o padre precavido, começou por perguntar se sabia os mandamentos da Lei de Deus. A isto o cigano respondeu “olhe vossemecê, Senhor Padre, eu até ia aprendéri, mas ouvi um runrum de que a iam tirári”.
Também anda para aí um runrum que já não regem os mandamentos da esquerda no partido socialista…
… e eu que até me ia filiari!!!
Jorge Gaspar
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