A vida de José Sousa começa às duas horas da tarde de 16 de Novembro de 1922, na pequena aldeia de Azinhaga, concelho da Golegã. A vida de José Saramago, começará dois dias mais tarde no Registo Civil da Golegã, “…indo o meu pai declarar no Registo Civil da Golegã o nascimento do seu segundo filho, sucedeu que o funcionário (chamava-se ele Silvino) estava bêbado (por despeito, disso o acusaria sempre meu pai), e que, sob os efeitos do álcool e sem que ninguém se tivesse apercebido da onomástica fraude, decidiu, por sua conta e risco, acrescentar Saramago ao lacónico José de Sousa que meu pai pretendia que eu fosse. E que, desta maneira, finalmente, graças uma intervenção por todas as mostras divina, refiro-me, claro está, a Baco, deus do vinho e daqueles que se excedem a bebê-lo, não precisei de inventar um pseudónimo para, futuro havendo, assinar os meus livros.” (As Pequenas Memórias).
Filho de José de Sousa e de Maria da Piedade, ambos camponeses (o seu pai seria anos mais tarde polícia), viveria os primeiros tempos na aldeia ribatejana que o viu nascer. Seus pais emigraram para Lisboa quando ele ainda não tinha dois anos de idade. A maior parte da sua vida decorreu em Lisboa, embora até ao princípio da idade adulta, passase prolongadas estadias na sua aldeia natal, superiormente contadas no livro, As Pequenas Memórias.
Em 1929 iniciou a escola primária, na escola Morais Soares. Em 1933, matricula-se no Liceu Gil Vicente, onde estudaria dois anos. Vem-lhe dessa altura o gosto pela leitura: sem acesso a livros, passava a pente fino as páginas do “Diário de Notícias”, que o pai levava todos os dias para casa, oferecido por "algum amigo ardina". Em 1934 as dificuldades económicas fazem-se sentir e José transita para a Escola Industrial Afonso Domingues, concluindo o curso de Serralharia Mecânica em 1939.
No seu primeiro emprego foi serralheiro mecânico, passando de seguida a desenhador, logo de seguida, obtém emprego nos Hospitais Civis de Lisboa. Por meio da leitura, procura melhorar a sua formação intelectual, frequentando a biblioteca do palácio das Galveias. É aí que inicia o seu contacto com a literatura.
Em 1942 é transferido para os serviços administrativos do Hospital Civil de Lisboa e no ano seguinte passa a trabalhar na Caixa de Abono de Família da Indústria da Cerâmica.
Em 1944 casou-se com a pintora Ilda Reis, de quem se divorciaria em 1970.
Em 1947, nasce a filha Violante e, a Minerva publica um romance seu, intitulado A Viúva, pelo autor e transformado em Terra de Pecado, pela editora.
Depois dessa primeira experiência, Saramago interrompe a escrita, que só retomará em 1966, ao publicar Os Poemas Possíveis. Em 1949, o apoio à campanha de Norton de Matos à Presidência da República leva-o a perder o emprego na caixa de Abono de Família da Indústria da Cerâmica. No ano seguinte conseguiu ingressar na Caixa de Previdência da Companhia Indústrias Metálicas Previdente, onde permanecerá até 1959. Em 1955 começou a colaborar com a Editorial Estúdios Cor, à qual se dedicou em exclusivo desde 1959 até 1971, como editor literário.
Em 1966 retomou a actividade literária, publicando o seu primeiro livro de poesia, Os poemas possíveis. Daí em diante a escrita tornou-se uma actividade permanente. Em 1968 iniciou a actividade jornalística, publicando textos de crítica literária na revista “Seara Nova” e, em 1972, começou a trabalhar no “Diário de Lisboa”, passando, no ano seguinte, a dirigir o suplemento literário do jornal.
Colaborou também com a revista Arquitectura (1974). Entretanto, em 1969, aderiu ao Partido Comunista Português, ao qual permaneceu fiel até hoje. No entanto, em 1988 foi um dos subscritores do “documento da terceira via”.
Após o 25 de Abril chegou a trabalhar no Ministério da Comunicação Social, como assessor. Também nessa altura chegou a coordenar uma equipa de dinamização cultural no Fundo de Apoio aos organismos Juvenis (FAOJ).
Em 1975 é nomeado director-adjunto do “Diário de Notícias”, mas é dispensado após o 25 de Novembro. Que o levaria a dizer que como escritor, é um produto do 25 de Novembro: “Como escritor, sou um produto do 25 de Novembro. Com o 25 de Novembro, fiquei sem trabalho e com pouca esperança de conseguir um sítio onde o encontrar. Eu estava muito marcado. Decidi, aos 53 anos, que seria “agora ou nunca”. Se as circunstâncias me retiraram a possibilidade de trabalhar, iria escrever. Não foi fácil. Durante uns anos vivi de traduções. Eu já não estava no circuito, ninguém pensou mais em mim e ainda bem. Fechei-me em casa a traduzir para ganhar a vida e para escrever”. (Diário de Notícias, 2005-11-09).
A partir de 1976 passou a viver exclusivamente do seu trabalho literário, primeiro como tradutor, depois como autor.
Em 1982 edita a sua obra mais emblemática, O Memorial do Convento. O livro apresenta duas histórias paralelas: reescreve a história de Portugal através da construção do Convento de Mafra por D. João V; e paralelamente conta a história de amor entre Baltazar Mateus, o Sete-Sóis e Blimunda Sete-Luas.
A primeira história, irónica e crítica, revela episódios da história portuguesa no tempo da construção do Convento de Mafra. D. João V, persuadido pelo clero, oferece a obra a Deus para que a rainha engravide e lhe dê um herdeiro. Saramago satiriza e ridiculariza os hábitos da realeza, desnudando o poder exercido pela elite e pelo clero sobre o povo oprimido.
A segunda história, com a qual a primeira se entremeia, é a história de amor, entre Blimunda e Baltazar; ambos pessoas humildes do povo, que se unem ao Padre Bartolomeu Lourenço no seu sonho de voar, através da construção de uma máquina, a qual chamam de Passarola.
Blimunda tem poderes especiais, consegue ver as pessoas por dentro e torna-se a responsável por captar as vontades das pessoas moribundas. As vontades são recolhidas e servem de combustível para a passarola, uma espécie de metáfora de liberdade. O Padre Bartolomeu, Baltazar e Blimunda conseguem fazer com que a máquina voe, porém, o padre passa a ser perseguido pela Inquisição, e foge para Toledo, onde acaba por morrer.
Baltazar e Blimunda cuidam da passarola que foi escondida. Baltazar durante a manutenção da máquina acaba por voar nela e nunca mais volta. Blimunda procura-o durante nove anos por todas as partes do país, até que em Lisboa, durante um auto de fé, reconhece Baltazar a caminho da fogueira. Quando Baltazar está para morrer, desprendeu-se a sua vontade e é recolhida dentro do peito de sua amada Blimunda.”
Fez parte da primeira direcção da Associação Portuguesa de Escritores (APE) e, entre 1985 e 1994, foi presidente da Assembleia Geral da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA). Em 1988 casou com a jornalista espanhola Pilar del Rio.
Em 1991 publicou a sua obra mais polémica o Evangelho Segundo Jesus Cristo, obra incómoda para os sectores mais tradicionais da sociedade portuguesa, tendo o Subsecretário de Estado da Cultura, Sousa Lara, vetado em 1992 a sua candidatura ao Prémio Literário Europeu. Quando perguntaram a Sousa Lara porque é que o romance de José Saramago foi cortado da lista dos concorrentes ao Prémio Literário Europeu, Sousa Lara afirmou, “Porque não representa Portugal. Esta minha atitude nada tem a ver com estratégias de venda, nem sequer com opções literárias. E muito menos com as escolhas políticas de Saramago. Não entrou em linha de conta o facto de ele ser comunista ou pertencer à Frente Nacional para a Defesa da Cultura”.(Público, 25 de Abril de 1992). Reafirmando dias mais tarde, em plena Assembleia da República que, “A obra atacou princípios que têm a ver com o património religioso dos portugueses. Longe de os unir, dividiu-os.” Esta polémica, levou o escritor a ir viver definitivamente para Lanzarote, nas ilhas Canárias, corria o ano de 1993.
O romance “O Evangelho Segundo Jesus Cristo” foi mal recebido pelos círculos religiosos, em quase todos os países católicos, mas na Rússia, foi alvo de um apelo especial. A 11 de Dezembro de 1998, os participantes da conferência “Segurança Espiritual da Rússia”, realizada em Moscovo, lançaram um apelo ao Presidente, Governo, Parlamento e Procuradoria-Geral da Rússia, no qual, entre outras coisas, se afirmava: “Consideramos absolutamente inadmissível a publicação na Rússia do livro “Versículos Satânicos” de Salman Rushdie, que ofende até ao fundo da alma os sentimentos religiosos dos muçulmanos, do filme de Scorsese “A Última Tentação de Cristo” e do livro de José Saramago “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, que é um insulto aos sentimentos de todos os cristãos da Rússia”. Foi publicado à mesma, com um relativo sucesso.
Em 9 de Outubro de 1998, a Real Academia Sueca comunicou a atribuição do Prémio Nobel da Literatura a José Saramago “que, com parábolas portadoras de imaginação, compaixão e ironia, torna constantemente compreensível uma realidade fugidia”.Com esta justificação, a referida Academia destacava pela primeira vez, não só um escritor português, mas também a Língua Portuguesa.
José Saramago reagiu com humildade quando soube da atribuição do Prémio Nobel da Literatura: “Sou português, não quero nem posso ser outra coisa, mas por circunstâncias várias a minha Pátria cresceu, que é o que mais podemos desejar. ... Não nasci para isto... O facto de ser Prémio Nobel não significa que seja o único que o merecia em Portugal. Fernando Pessoa merecia mil prémios Nobel.”
A 3 de Dezembro de 1998, o Presidente da República, Jorge Sampaio, concedeu-lhe, a título excepcional, o Grande Colar da Ordem de Santiago da Espada, distinção reservada tradicionalmente a chefes de estado.
Depois de José Saramago receber o Nobel da Literatura, a Fundação Círculo de Leitores, decidiu criar em sua homenagem o “Prémio Literário José Saramago” destinado a promover a divulgação da cultura e do património literário em língua portuguesa, através do estímulo à criação e dedicação à escrita por jovens autores de grande qualidade. O Prémio com periodicidade bienal e no valor de €25 000,00, distingue uma obra literária no domínio da ficção, romance ou novela, escrita em língua portuguesa, por escritor com idade não superior a 35 anos, cuja primeira edição tenha sido publicada em qualquer país lusófono, excluindo as obras póstumas.
Em 29 de Junho de 2007, José Saramago criou uma fundação com o seu nome que irá preservar e estudar a sua obra literária e espólio e ainda tomar partido, “por grandes e pequenas causas”. Na declaração de princípios escrita pelo autor, determina este, que a fundação deve assumir nas suas actividades, como norma de conduta, “tanto na letra como no espírito”, a Declaração Universal dos Direitos Humanos e que mereçam particular atenção os problemas do meio ambiente e do aquecimento global do planeta, “os quais atingiram níveis de tal gravidade que já ameaçam escapar às intervenções correctivas que começam a esboçar-se no mundo”. (Lusa/JL).
O percurso literário de sucesso de José Saramago, é acompanhado e recheado com diversas polémicas, de entre as quais se destaca a posição crítica em relação a Israel, no conflito eterno com os palestinianos. Numa entrevista ao jornal Globo, afirmou “que os Judeus não merecem a simpatia pelo sofrimento por que passaram durante o Holocausto... Vivendo sob as trevas do Holocausto e esperando ser perdoados por tudo o que fazem em nome do que eles sofreram parece-me ser abusivo. Eles não aprenderam nada com o sofrimento dos seus pais e avós. (Wikipédia).
A sua mais recente polémica foi espoletada, por uma entrevista ao jornal Diário de Notícias em 15 de Julho de 2007, o Nobel português defendeu, que Portugal deveria tornar-se uma província de Espanha e integrar um país que passaria a chamar-se Ibéria para não ofender as susceptibilidades dos portugueses. O escritor considera que Portugal, "com dez milhões de habitantes", teria "tudo a ganhar em desenvolvimento" se houvesse uma "integração territorial, administrativa e estrutural" com Espanha. Portugal tornar-se ia assim, mais uma província de Espanha: "Já temos a Andaluzia, a Catalunha, o País Basco, a Galiza, Castilla La Mancha e tínhamos Portugal. Provavelmente (a Espanha) teria de mudar de nome e passar a chamar-se Ibéria. Se Espanha ofende os nossos brios, seria uma questão a negociar" disse o escritor.(Lusa).
José Saramago tem uma extensa obra publicada, desde de poesia, Os Poemas Possíveis, 1966, Provavelmente Alegria, 1970, O Ano de 1993, 1975, também tem editado livros de Crónicas, e Memórias, Deste Mundo e do Outro, 1971, A Bagagem do Viajante, 1973, As Opiniões que o DL teve, 1974, Os Apontamentos, 1976, A Estátua e a Pedra, 1966, Folhas Políticas (1976-1998), 1999, Saramago na Universidade, 1999, Aquí soy Zapatista, 2000, Andrea Mantegna. Un’etica, un’estetica, 2002, El Nombre y la Cosa, 2006, As Pequenas Memórias, 2006, passando por livros de viagens, Viagem a Portugal, 1981, continuando com o Teatro, A Noite, 1979, Que Farei com Este Livro?, 1980, A Segunda Vida de Francisco de Assis, 1987, In Nomine Dei, 1993, Don Giovanni, ou o Dissoluto Absolvido, 2005.
Escreveu também um diário em 5 partes, Cadernos de Lanzarote - I, 1994, Cadernos de Lanzarote - II, 1995, Cadernos de Lanzarote - III, 1996, Cadernos de Lanzarote - IV, 1997, Cadernos de Lanzarote - V, 1998, alguns contos, Objecto Quase, 1978, Poética dos Cinco Sentidos – O Ouvido, 1979, O Conto da Ilha Desconhecida, 1997, A Maior Flor do Mundo, 2001.
No entanto é a sua obra romanesca a mais importante. José Saramago tem editado uma extensa lista de romances:Terra do Pecado, 1947, Manual de Pintura e Caligrafia, 1977, Levantado do Chão, 1980, Memorial do Convento, 1982, O Ano da Morte de Ricardo Reis, 1984, A Jangada de Pedra, 1986, História do Cerco de Lisboa, 1989, O Evangelho Segundo Jesus Cristo, 1991, Ensaio sobre a Cegueira, 1995, Todos os Nomes, 1997, A Caverna, 2000, O Homem Duplicado, 2002, Ensaio Sobre a Lucidez, 2004, As Intermitências da Morte, 2005. (Editorial Caminho).
Os livros de José Saramago encontram-se publicados em 53 países e em 42 idiomas.
O seu romance Memorial do Convento foi adaptado a ópera pelo compositor italiano Azio Corghi, com o título Blimunda. A estreia mundial, com encenação de Jerôme Savary, realizou-se no Teatro alla Scala, Milão, em 20 de Maio de 1990. Também da peça In Nomine Dei foi extraído um libreto, o da ópera Divara, estreada em Munster (Alemanha), em 31 de Outubro de 1993, com música de Azio Corghi e encenação de Dietrich Hilsdorf. Igualmente de Azio Corghi é a música da cantata A Morte de Lázaro sobre textos de Memorial do Convento, O Evangelho Segundo Jesus Cristo e In Nomine Dei, interpretada pela primeira vez em Milão, na igreja de San Marco, em 12 de Abril de 1995. Ainda de Azio Corghi é a música da cantata sobre O Ano de 1993, interpretada pela primeira vez em Florença, em 8 de Junho de 1999. Da sua obra teatral Don Giovanni, ou o Dissoluto Absolvido foi extraído o libreto da ópera de Azio Corghi Il Dissoluto Assolto, estreada em Lisboa, em 18 de Março de 2006, no Teatro Nacional de São Carlos. O seu romance A Jangada de Pedra foi adaptado ao cinema pelo realizador holandês George Sluizer em 2002, com o título de Het Stenen Vlot Spoorloos (Caminho).
Obras de José Saramago recebeu ao longo da sua carreira muitos prémios, de entre os quais se destacam:
Prémio da Associação de Críticos Portugueses “A Noite”, 1979, Prémio Cidade de Lisboa “Levantado do Chão”, 1980, Prémio PEN Clube Português “Memorial do Convento”, 1982, “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, 1984, Prémio Literário Município de Lisboa “Memorial do Convento”, 1982, Prémio da Crítica (Associação Portuguesa de Críticos) “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, Prémio Dom Dinis “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, 1986, Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, 1992, Prémio Consagração SPA (Sociedade Portuguesa de Autores), 1995, Prémio Camões, 1995, Prémio Grinzane-Cavour “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, 1987, Prémio Internacional Ennio Flaiano (Levantado do Chão), 1992, Prémio do jornal The Independent “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, 1993, Prémio Internacional Literário Mondello (Palermo), 1992 (Conjunto da Obra), Prémio Literário Brancatti (Zafferana/Sicília), 1992 ( pelo conjunto da obra), Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores (APE), 1993, Prémio Consagração SPA (Sociedade Portuguesa de Autores), 1995, Prémio Nobel da Literatura, 1998, Prémio Europeu de Comunicação Jordi Xifra Heras (Girona) 1998, Prémio Nacional de Narrativa Città di Pienne (Itália) 1998, Prémio Canárias Internacional, 2001).
Em reconhecimento do seu trabalho literário foram atribuídas a José Saramago as seguintes distinções honoríficas: Comendador da Ordem Militar de Santiago de Espada 1985); Grande Colar da Ordem Militar de Santiago de Espada (1998). Cavaleiro da Ordem das Artes e Letras ( França 1991); Oficial da Legião de Honra (França), Grã-Cruz da Ordem «Ilhas Canárias» (Espanha), Medalha Guayasamin-UNESCO; Medalha Rumiñahui (Equador) ; Grã-Cruz ao Mérito Cultural e Literário do Congresso Nacional (Equador) ; Grã-Cruz ao Mérito Educativo e Cultural «Juan Montalvo» (Equador), Medalha Isidro Fabela da Faculdade de Direito da UNAM (México).
José Saramago é Doutor «Honoris Causa» pelas Universidades de Turim (Itália), Sevilha (Espanha), de Manchester (Reino Unido), de Castilla -La Mancha (Espanha), de Brasília (Brasil), de Évora (Portugal), de Rio Grande do Sul (Brasil), de Minas Gerais (Brasil), de Las Palmas de Gran Canaria (Espanha), Politécnica de Valência (Espanha), Fluminense (Brasil), de Nottingham (Reino Unido), de Santa Catarina (Brasil), Michel de Montaigne – Bordéus (França), de Massachussets, Dartmouth (Estados Unidos da América), de Salamanca (Espanha), de Santiago (Chile), de la República del Uruguay (Uruguai), de Roma Tre (Itália), de Granada (Espanha), Carlos III (Espanha), Universitá per Stranieri di Siena (Itália), de Alberta (Canadá), Autónoma do Estado de México Toluca (México), de Tabasco (México), de Buenos Aires (Argentina), Charles-de-Gaulle – Lille 3 (França), de Alicante (Espanha), de Coimbra (Portugal), Autónoma de Madrid (Espanha), de El Salvador (São Salvador), Nacional (Heredia - Costa Rica), de Estocolmo (Suécia), Nacional de Irlanda (Dublin).
Membro «Honoris Causa» do Conselho do Instituto de Filosofia do Direito e de Estudos Histórico-Políticos da Universidade de Pisa (Itália); Membro correspondente da Academia Argentina de Letras; Membro do Patronato de Honra da Fundação César Manrique, Lanzarote (Canárias); Membro da Academia Europeia de Yuste (Espanha); «Beca de Honor» da Residência de Estudantes da Universidade Carlos III (Espanha); Sócio Honorário da Academia de Ciências de Lisboa; Membro da Academia Internacional de Humanismo (Amherst, Estados Unidos da América); Membro Honorário do Instituto Caro Y Cuervo, de Bogotá (Colômbia); Membro titular da Academia Europeia das Ciências, das Artes e das Letras, de Paris (França); Membro do Conselho do Futuro (UNESCO), Paris; Membro da Academia da Latinidade; Membro da Academia do Mediterrâneo; Sócio Honorário da Associação Provincial de Sevilha de Amizade com o Povo Sahauri (Espanha); Professor Coordenador Honorário do Instituto Politécnico de Leiria (Portugal); Presidente Honorário de Son Latinos (Espanha); Presidente Honorário da Fundación Alonso Quijano (Málaga); Académico Honorário da Academia Canaria de la Lengua (Canárias); Presidente Honorário da Fundação Centro José Saramago (Castril – Espanha); Membro do Comité de Honor da Fundação Rafael Alberti; Membro do Conselho Supremo das Academias de Colômbia; Membro Honorário do Centro Nacional de Cultura (Lisboa); Membro Honorário do Conselho Consultivo do Brussels Tribunal.