"Guernica", a obra política mais famosa do século XX foi motivada pelo bombardeamento da cidade do mesmo nome, centro da tradição cultural basca. O quadro é o reflexo da leitura subjectiva que Pablo Picasso faz da Guerra Civil de Espanha e vem provar que o tema da batalha também pode ser tratado pelos artistas modernos.
Conta-se que um oficial das SS lhe perguntou, apontando para a pintura:
-Foi o senhor que fez isso?.
Picasso respondeu:
-Não. Foi o senhor.
O quadro foi pintado para a Exposição Mundial de Paris, em 1937. Está hoje no Museu Rainha Sofia, em Madrid.
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Na segunda-feira, 26 de Abril de 1937 na cidade de Guernica, no País Basco, que até então permanecera praticamente ao lado da Guerra Civil Espanhola, a vida decorria com a normalidade quotidiana de uma pequena cidade de cinco mil habitantes.
A meio da tarde, por volta das quatro e meia, começa-se a ouvir na cidade algumas detonações isoladas, provocadas pelo lançamento de bombas por parte da força aérea italiana. A população entra em alvoroço, mas nada fazia prever o que viria a seguir.
A meio da tarde, por volta das quatro e meia, começa-se a ouvir na cidade algumas detonações isoladas, provocadas pelo lançamento de bombas por parte da força aérea italiana. A população entra em alvoroço, mas nada fazia prever o que viria a seguir.
Entre as seis horas e meia da tarde e as seis horas e quarenta e cinco, em vagas sucessivas, veio o ataque principal dos bombardeiros da nazista Legião Condor que reduziram a cinzas a cidade basca. O ataque aéreo, que teve uma duração total de três horas, custou a vida de 1.645 pessoas.
Calcula-se que, vinte e duas toneladas de explosivos foram lançados sobre aquela pequena cidade, entre pequenas bombas incendiárias e bombas de 250 quilos. Trezentas pessoas morreram imediatamente, milhares ficaram feridas, até porque os aviões alemães perseguiam e abatiam os fugitivos. Três quartos dos prédios foram arrasados e ao mesmo tempo , a rede de canalização da água foi também destruida, fazendo com que, os prédios que não foram dizimados pelos bombardeamentos, fossem consumidos pelas chamas que alastraram livremente, em frente de uma população impotente para as combater.
Calcula-se que, vinte e duas toneladas de explosivos foram lançados sobre aquela pequena cidade, entre pequenas bombas incendiárias e bombas de 250 quilos. Trezentas pessoas morreram imediatamente, milhares ficaram feridas, até porque os aviões alemães perseguiam e abatiam os fugitivos. Três quartos dos prédios foram arrasados e ao mesmo tempo , a rede de canalização da água foi também destruida, fazendo com que, os prédios que não foram dizimados pelos bombardeamentos, fossem consumidos pelas chamas que alastraram livremente, em frente de uma população impotente para as combater.
O criminoso diário de guerra dos franquistas, concluiu: “O tipo de construção das casas fez com que a destruição fosse total. Ainda se vêem os buracos das bombas na rua. Simplesmente fantástico”.
A política da Alemanha nazi, foi utilizar a Guerra Civil Espanhola como campo de testes para os pilotos e os aviões da Luftwaffe. O ataque da Legião Condor foi o primeiro bombardeamento aéreo massivo contra a população civil na história europeia. A partir daí, e principalmente durante a Segunda Guerra Mundial, o terror contra civis tornou-se um princípio.
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