Na imprensa oficial chinesa, não há notícia sobre o Tibete ou notícia má sobre os Jogos Olímpicos, em que não seja atribuída a responsabilidade dos acontecimentos, à “Dalai Lama Clique”. (A expressão tem sido traduzida para português como a “Camarilha do Dalai Lama”, penso que esta tradução é demasiado coloquial, quando se lê o sentido pejorativo com que os jornais chineses escrevem a expressão “Dalai Lama Clique”; em minha opinião, a tradução mais correcta é “A Corja do Dalai Lama”).
Apesar de ser uma expressão nova e infeliz, não está muito longe, da linguagem agressiva dos tempos da Revolução Cultural chinesa, dos anos 60 e 70 do século passado, quando Mão Tsé-Tung, tratava os seus inimigos, de "Clique Anti- Partido”, antes de os mandar fuzilar ou de os atirar perpetuamente para uma prisão.
Esta expressão é da autoria do Primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, quando a 18 de Março, durante uma conferência de imprensa sobre os acontecimentos do Tibete disse:” Temos muitas evidências, que provam que os incidentes foram organizados, premeditados, pensados e incentivados, pela “Dalai Lama Clique”.
Na realidade, as evidências de que fala o Primeiro-ministro chinês, são mentira, não há uma única evidência, que sustente tal acusação, no entanto, isso não impede que os media chineses, continuem a vincular “a corja do Dalai Lama”, a todas as manifestações nefastas para o governo chinês, quer se realizem no interior, quer se realizem no exterior da China.
Na ânsia de vincular o Dalai Lama aos acontecimentos, algumas notícias reportadas pelos media chineses, são tão inacreditáveis, tão manipuladas, tão falsificadas, que se tornam hilariantes.
A resistência à ocupação chinesa do Tibete não vem da “corja do Dalai Lama”, como pretende o primeiro-ministro chinês, mas sim, de todos os 6 milhões de tibetanos, espalhados por todo o Mundo.
Após o seu exílio em 1959, Tenzin Gyatzo reclamou junto do governo chinês e especialmente, junto das instâncias internacionais, a total independência do Tibete, durante mais de 25 anos, porém, desde há duas décadas, que o Prémio Nobel da Paz de 1989, afirma que não quer a independência do Tibete, mas apenas, uma verdadeira e real autonomia para salvaguardar o legado cultural tibetano.
É mais que tempo das autoridades de Pequim, levarem à letra as palavras do Dalai Lama e o comprometer numa solução conjunta, que satisfaça todas as partes envolvidas, em vez, de o ver como um inimigo violento, pois nunca, conseguirão impor esse ponto de vista unilateral à comunidade internacional, para além de fazer mossas na sua credibilidade.
Todos ficariam a ganhar, essencialmente, devido ao facto, de as “cliques chinesas”, serem sinónimo de tragédia, basta para isso, ver o que se passou com a “Clique Pró-Democracia”, em 1989.
Apesar de ser uma expressão nova e infeliz, não está muito longe, da linguagem agressiva dos tempos da Revolução Cultural chinesa, dos anos 60 e 70 do século passado, quando Mão Tsé-Tung, tratava os seus inimigos, de "Clique Anti- Partido”, antes de os mandar fuzilar ou de os atirar perpetuamente para uma prisão.
Esta expressão é da autoria do Primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, quando a 18 de Março, durante uma conferência de imprensa sobre os acontecimentos do Tibete disse:” Temos muitas evidências, que provam que os incidentes foram organizados, premeditados, pensados e incentivados, pela “Dalai Lama Clique”.
Na realidade, as evidências de que fala o Primeiro-ministro chinês, são mentira, não há uma única evidência, que sustente tal acusação, no entanto, isso não impede que os media chineses, continuem a vincular “a corja do Dalai Lama”, a todas as manifestações nefastas para o governo chinês, quer se realizem no interior, quer se realizem no exterior da China.
Na ânsia de vincular o Dalai Lama aos acontecimentos, algumas notícias reportadas pelos media chineses, são tão inacreditáveis, tão manipuladas, tão falsificadas, que se tornam hilariantes.
A resistência à ocupação chinesa do Tibete não vem da “corja do Dalai Lama”, como pretende o primeiro-ministro chinês, mas sim, de todos os 6 milhões de tibetanos, espalhados por todo o Mundo.
Após o seu exílio em 1959, Tenzin Gyatzo reclamou junto do governo chinês e especialmente, junto das instâncias internacionais, a total independência do Tibete, durante mais de 25 anos, porém, desde há duas décadas, que o Prémio Nobel da Paz de 1989, afirma que não quer a independência do Tibete, mas apenas, uma verdadeira e real autonomia para salvaguardar o legado cultural tibetano.
É mais que tempo das autoridades de Pequim, levarem à letra as palavras do Dalai Lama e o comprometer numa solução conjunta, que satisfaça todas as partes envolvidas, em vez, de o ver como um inimigo violento, pois nunca, conseguirão impor esse ponto de vista unilateral à comunidade internacional, para além de fazer mossas na sua credibilidade.
Todos ficariam a ganhar, essencialmente, devido ao facto, de as “cliques chinesas”, serem sinónimo de tragédia, basta para isso, ver o que se passou com a “Clique Pró-Democracia”, em 1989.
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