Philip Jones Griffiths nasceu no País de Gales, em 1936. Começou por estudar Farmácia, tornou-se farmacêutico e fotógrafo em part-time para o Manchester Guardian. Liverpool, onde então vivia era um mundo pequeno para a sua sede de vistas. Em 1961, abandona tudo pela fotografia e começa a viajar pelo mundo. A guerra vai ser para ele a oportunidade de uma vida.Griffiths desembarca no Vietname como Free-lancer e em breve torna-se notado na agência Magnum, para quem começa a enviar trabalho regularmente. Fica no Vietname de 1966 a 68, no auge da guerra e regressa em 1970. No ano seguinte é membro efectivo da Magnum e dedica-se à realização de documentários. O apelo da Indochina leva-o à Tailândia, onde passa um ano, em 1977 e de onde regressa com um livro de fotografias -Thailand- que vem juntar-se ao anterior Vietnam INC. Em 1980 é eleito presidente da Magnum, cargo que exerce durante cinco anos, após o que regressa a África. As fotografias de J.P. Griffiths contribuíram com a sua quota-parte para a formação de uma opinião hostil à guerra, na Europa e nos Estados Unidos. Muita gente vivia, depois, a acusar essa geração de jornalistas e fotógrafos que cobriaram a guerra do Vietname de terem sido apenas antiamericanos.Do outro lado também se cometiam horrores, diziam. Mas Griffiths, como os outros, limitara-se a mostrar o que vira.
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