A Assistência Médica Internacional (AMI) foi fundada a 5 de Dezembro de 1984, pelo médico cirurgião geral e urologista Fernando de La Vieter Nobre ( na fotografia). Representante de Portugal em associações internacionais de organizações congéneres, a AMI tem um acordo estabelecido com a União Europeia, pelo qual pode recolher apoios da mesma em projectos próprios ou ser chamada por esta a participar em acções de resposta humanitária. Esta, organização humanitária portuguesa, não governamental, sem fins lucrativos, têm por objectivo agir contra o subdesenvolvimento, a fome e as sequelas da guerra em qualquer parte do mundo, independentemente de questões políticas, raciais ou religiosas. Desde a sua fundação, a AMI já enviou mais de 500 voluntários (médicos, enfermeiros, responsáveis pela logística) e toneladas de material de ajuda, actuando em regiões de extrema carência, em missões de urgência, de ajuda ao desenvolvimento e de apoio a iniciativas locais em países de todo o mundo, destacando-se a sua actuação em Angola e Moçambique. A AMI está presente em Angola desde 1992, tendo desenvolvido missões em 7 das 18 províncias do país, com um total de 64 voluntários. Uma das missões mais longas foi a Missão em N’Dalatando (no Kwanza Norte), co-financiada pela ECHO - Departamento Humanitário da Comunidade Europeia (CE). Esta missão permitiu a reabilitação de 9 edifícios e o apoio alimentar aos refugiados, principalmente às crianças mal nutridas. Em Moçambique, a AMI mantém um campo de refugiados, um programa de saúde nos acantonamentos militares e ainda um projecto de desenvolvimento. A sua primeira missão de assistência na Guiné-Bissau data de 1987. Em 1994, foi ainda lançada uma missão em Portugal, com um projecto de acção social global de apoio aos sem-abrigo. Internacionalmente reconhecida, a AMI participa em congressos de organizações humanitárias de objectivos semelhantes aos seus, tendo sido muitas vezes distinguida com prémios nacionais e internacionais (por exemplo, o Prémio de Solidariedade, outorgado pelo Congresso de Lusofonia em 1994). Foi ainda proposta para o Prémio Indira Gandhi 1994 e para o Prémio UNESCO da Educação para a Paz 95. Os fundos da AMI provêm de instituições públicas e privadas, da Comunidade Europeia, das Nações Unidas, do governo português e, sobretudo, de empresas que fornecem bens e serviços e da sociedade civil (doadores e amigos da AMI), que representam 1/3 do seu orçamento. A nível nacional, a AMI foi integrada na Plataforma Nacional das ONG Portuguesas, em 1986, foi reconhecida como Instituição de Utilidade Pública em 1988 e em1994 foi distinguida com o Prémio Aboim Sande Lemos pela Sociedade Histórica da Independência de Portugal, pela defesa e promoção da imagem de Portugal no Mundo. A nível internacional, a AMI participou, em 1992, na criação da VOICE (Voluntary Organizations in Cooperation in Emergencies), juntamente com outras 44 ONG Europeias . Em 1994, foi admitida na EURONAID (Associação Europeia das ONG para ajuda alimentar de urgência). Link para a página da Fundação:ami.
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