quinta-feira, janeiro 31, 2008

Óscares: Década de 40


A década de quarenta começa com o realizador John Ford a receber o seu segundo Óscar, com o filme "As Vinhas da Ira", 1940, proeza que repetiria no ano seguinte com "O Vale Era Verde".
Aparece também através dos filmes de John Ford uma das maiores lendas de Hollywood, John Wayne, com a criação da personagem Ringo Kid, do filme "Stagecosch". John Wayne viria a ser distinguido com um Óscar da Academia nos anos sessenta pelo seu desempenho no filme "True Grit".
Ginger Rogers, que nos anos anteriores e posteriores, tinha feito uma dupla famosa com Fred Astaire em filmes musicais, recebe o Óscar de melhor actriz pelo seu desempenho no filme "Kitty Foyle", de1940.
Em 1942, estreava-se o mais popular filme de todos os tempos "Casablanca". Receberia 3 Óscares, o de melhor filme, de melhor realizador, Michael Curtiz e o de melhor argumento. Mas a sua lenda e o casal Humphrey Bogart e Ingrid Bergman, duraria muito para além de qualquer distinção. A famosa frase, nunca dita "play it again, Sam" e a música "As Time Goes By", são exemplos.
O filme "Os Melhores Anos das Nossas Vidas" de 1946, receberia sete Óscares para outras tantas nomeações.
Em 1948 John Huston conquista o reconhecimento da crítica e recebe dois Óscares pelo filme "O Tesouro da Sierra Madre", melhor realizador e melhor argumento.
A década não acabaria sem o reconhecimento do valor de Josep L. Mankiewicz, que em dois anos consecutivos, 1949 e 1950, receberia simultaneamente o Óscar de melhor realizador e Óscar de melhor argumento, pelos seus filmes "All About Eve" e "A Letter to Three Wives".
James Stewart no filme " Do Céu Caiu uma Estrela" de 1946,Gary Cooper no filme "Sargento York", de 1941, James Cagney no filme "Yankee Doodle Dandy" de 1942 e Laurence Olivier pelo seu excepcional desempenho em "Hamlet", de 1948, receberam o Óscar de melhor actor do ano.

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