sexta-feira, setembro 16, 2005

Equidade de Género


Em Nenhum País do Mundo As Mulheres Têm as Mesmas Oportunidades que os Homens
Não existe, actualmente, um único país do mundo onde as mulheres gozem das mesmas oportunidades que os homens. Apesar do progresso em algumas áreas nos últimos anos, as mulheres estão ainda em desvantagem na vida económica e política, de acordo com o último relatório anual da Social Watch.
O Social Watch é uma rede internacional de 400 organizações não governamentais de mais de 50 países – entre as quais a Oikos em Portugal – dedicada a monitorizar o cumprimento dos compromissos nacionais e internacionais para a erradicação da pobreza, que tem a equidade de género como uma das suas dimensões fundamentais.
A exclusão das mulheres é muito visível na arena política. Apesar de representarem mais de metade da população mundial, somente 15 por cento das mulheres têm assento nos parlamentos no mundo.
De acordo com os estudos internacionais, para que as mulheres possam exercer uma influência real sobre os processos políticos é necessário que ocupem pelo menos 30 por cento dos cargos políticos. No entanto, apenas alguns países, na sua maioria na Europa do Norte, superam esta taxa: Finlândia, Noruega, Suécia e Dinamarca.
Em Portugal, e após as eleições de 2005, as mulheres representam apenas 17,8% entre os deputados da Assembleia da República e há apenas duas mulheres entre os 16 ministros do actual Governo.
De facto, a presença de mulheres nos centros de poder de decisão política é o único indicador de equidade de género que não varia segundo a pobreza do país. Em alguns dos países mais ricos do mundo como a França ou o Japão, as mulheres ocupam apenas entre 10 e 12 por cento dos assentos parlamentares, que é menor do que a taxa de 13 por cento alcançada pela África subsariana, a região mais pobre do mundo.
De um modo geral, os decisores políticos nacionais continuam a ser homens, e isto acaba por se reflectir no tratamento dos temas que preocupam as mulheres: 47 países membros da ONU continuam sem assinar ou ratificar a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher, adoptada em 1979, e outros 43 fizeram-no com reservas, diz o relatório.
Quanto à participação económica, a nível mundial as mulheres enfrentam diferentes níveis de discriminação laboral. Elas têm um acesso limitado ao mercado do trabalho, e o salário médio que recebem é menor do que o dos homens. As maiores iniquidades nestes dois aspectos encontram-se nos países do Médio Oriente, no Norte de África e alguns na América Latina como o Chile, México e Peru.
Contrariamente ao que muitos podem assumir, os países não necessitam de altos níveis de rendimento para conceder oportunidades iguais para homens e mulheres. Existem algumas nações com problemas sérios de pobreza e que têm feito um progresso assinalável no alcance de uma maior equidade de género, revela o relatório Social Watch.

Fonte Oikos.

2 comentários:

Anónimo disse...

Em nenhum país do Mundo, as Mulheres ASSUMIRAM suas obrigações financeiras em relação aos homens.

Elas continuam esperando que o homem pague a conta do bar, o ingresso ao cinema, a conta do jantar a luz de velas...

Elas continuam EXIGINDO que o Modelo seja MACHISTA.

Portanto, não podemos esperar, igualdade de oportunidades às mulheres.

Elas NAO EXERCEM suas obrigações, em igualdade aos homens, nas obrigações...

Anónimo disse...

Em nenhum país do Mundo, as Mulheres ASSUMIRAM suas obrigações financeiras em relação aos homens.

Elas continuam esperando que o homem pague a conta do bar, o ingresso ao cinema, a conta do jantar a luz de velas...

Elas continuam EXIGINDO que o Modelo seja MACHISTA.

Portanto, não podemos esperar, igualdade de oportunidades às mulheres.

Elas NAO EXERCEM suas obrigações, em igualdade aos homens, nas obrigações...