Quem tem mais de quarenta anos (na realidade não é preciso ter mais de quarenta anos), lembra-se certamente de na sua juventude ter lido o livro Os Filhos da Droga, da teenager Christiane F.
A personagem “ Eu, Christiane F., 13 anos, Drogada e Prostituta” é de novo notícia na Alemanha por ter voltado ao consumo de heroína e, segundo os jornais “Bild” e “BZ”, ter perdido a custódia do seu filho, Christiane de 11 anos.
O novo drama de Christiane Felscherinow, que tem 46 anos actualmente, teria começado no começo deste ano, quando ela e o namorado decidiram emigrar para Amesterdão, Holanda, levando o filho. Nesta cidade, Christiane teria voltado a consumir heroína e após uma zanga com o namorado, Christiane Felscherinow voltou no fim de Junho à Alemanha e, ainda no comboio, entregou o filho à Polícia Federal alemã. Segundo a imprensa alemã, amigos e conhecidos contam que Christiane tem procurado as antigas amizades da época das drogas, passando a noite na casa de amigos e frequenta uma praça de Berlim famosa como ponto de venda de estupefacientes. O tablóide “Bild” cita a mãe de Christiane, que teria visitado o neto duas vezes no abrigo infantil. De acordo com o periódico, a criança só poderá voltar ao convívio da mãe caso Christiane F. supere os seus problemas psiquiátricos e a dependência de drogas.
Após uma trajectória de repetidas tentativas de desintoxicação, Christiane parecia ter vencido a luta contra as drogas apesar de ter admitido, durante uma entrevista à televisão alemã em Maio do ano passado, que temia “recaídas”.
Christiane ainda disse que ingeria com frequência a metadona, um medicamento usado na terapia para dependentes de heroína.
“Tomo diariamente uma dose pequena”, afirmou, contando ter medo de enfrentar novos problemas que a impedissem de criar o seu filho. “De outra forma, não sei o que aconteceria”, disse Christiane F. na época. “A metadona é para mim uma segurança, para que eu não caia num buraco.”
Christiane ainda disse que ingeria com frequência a metadona, um medicamento usado na terapia para dependentes de heroína.
“Tomo diariamente uma dose pequena”, afirmou, contando ter medo de enfrentar novos problemas que a impedissem de criar o seu filho. “De outra forma, não sei o que aconteceria”, disse Christiane F. na época. “A metadona é para mim uma segurança, para que eu não caia num buraco.”
Desempregada, disse sentir-se marginalizada pela sociedade, tendo como principal fonte de rendimento o dinheiro que recebe mensalmente pelos direitos do romance que a tornou famosa.
É razão para dizer: o que nasce torto, dificilmente se endireita.(Com BBC).
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