“A Ética da Terra simplesmente amplia as fronteiras da comunidade para incluir o solo, a água, as plantas e os animais, ou colectivamente: O Planeta.
Isto parece simples: nós já não cantamos o nosso amor e a nossa obrigação para com a terra da liberdade e o lar dos corajosos ?
Sim, mas quem e o que propriamente amamos ?
Certamente não o solo, o qual nós mandamos desordenadamente rio abaixo.
Certamente não as águas, que assumimos que não tem função, excepto para fazer funcionar turbinas, flutuar barcaças e limpar os esgotos.
Certamente não as plantas, as quais exterminamos, comunidades inteiras, num piscar de olhos.
Certamente não os animais, dos quais já extirpamos muitas da mais bonitas e maiores espécies.
A Ética da Terra não pode, é claro, prevenir a alteração, o manejo e o uso destes recursos, mas afirma os seus direitos de continuarem existindo e, pelo menos em reservas, de permanecerem no seu estado natural…
As obrigações não tem sentido sem consciência, e o problema que nos defrontamos hoje, é a extinção da consciência social das pessoas para com o Planeta.” Prof. Aldo Leopold no livro “Sand County Almanac”
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