sexta-feira, janeiro 28, 2005

Aborto


Há 70 anos, 28 de Janeiro de 1935, a Islândia tornou-se o primeiro país do mundo a legalizar o aborto.
Enquanto isso, em Portugal temos de continuar a ler notícias como esta:
Em 2003, o aborto clandestino terá levado aos hospitais portugueses mais de mil mulheres, uma média de três por dia, a crer em dados ontem adiantados pela Lusa, que cita um relatório da Direcção-Geral de Saúde (DGS).

6 comentários:

Francis disse...

Preservar a vida, dizem eles...

Anónimo disse...

Dizem que fazemos parte do pelotão da frente.
Só se for, no pelotão dos atrasados!
Dulce

Anónimo disse...

Este numero revela que existem milhares de mulheres Portuguesas a recorrerem ao aborto clandestino,estes numeros, referem-se aos que correm mal, porque infelizmente nem todas as mulheres podem fazer abortos em clinicas particulares dentro e fora do país.
A decisão do aborto deve estar nas mãos da mulher gravida, a continuação de uma gravidez não desejada,afecta a saude fisica e psiquica de uma mulher,leva-a a uma serie de conflitos que só ela pode avaliar,e se ser mãe significa educar os filhos,e ama-los,no minimo é que tenha disposição e ânimo para o fazer,caso contrario essa tarefa não trará nenhum beneficio,principalmente aos filhos.

Biranta disse...

O meu "comentário" é a transcrição de parte dum artigo que publiquei sobre o assunto. Estas coisas têm de ser avaliadas como deve ser:
A resposta, lógica, a estas questões é simples: então, altere-se a lei e acabe-se com esta palhaçada! Ah! É isso mesmo! O que pretendo demonstrar é que a lei do aborto é ilegítima e absurda. É um abuso de poder inquisitorial!
Como todos sabem, a lei foi referendada e “ratificada” por uma ínfima minoria de cidadãos. O que faz dela, imediatamente, uma lei ilegítima. O que quero dizer é que, uma lei assim, aprovada por tão pouca gente, passa a ser uma lei que reflecte, apenas, os preconceitos, as convicções morais e os preceitos religiosos, “professados” por essa minoria. Ora, este tipo de coisas não podem ser objecto de lei, numa sociedade que se diz democrática. Porque a lei, numa sociedade assim, não se destina a “impor conceitos morais e religiosos”, mas sim a punir actos prejudiciais à sociedade, como um todo. O resultado daquele referendo, o que diz, claramente, é que a maioria da população acha que isso é assunto particular, das pessoas envolvidas, que não afecta a sociedade.
Portanto, a conclusão lógica (nem é preciso mais referendos) é que a lei é ilegítima, porque serve apenas os “interesses” particulares duma escassa minoria. Mas eu não me oponho ao referendo (agora) porque, também nestas coisas, a democracia aprende-se a praticar praticando-se e as pessoas acabam sempre por perceber o que têm que fazer!

Faço notar que se tratava da aprovação duma lei para "legitimar" que sejam "molestadas pessoas", por parte do Estado (da justiça). Um assunto destes, para ser democraticamente legítimo, teria que reunir largo consenso, o que não aconteceu.
A totalidade do meu "post" pode ser lida, acedendo a:
http://sociocracia.blogspot.com/2004/11/lei-do-aborto-um-aborto-de-lei.html#comments

p.c.r. disse...

...e a seguir, a eutanásia... e depois o suicídio assistido a quem bem o entender... e, já agora, tratar espartanamente as crianças com deficiências! Oh que glorioso futuro este Eugénico Planeta terá!

Tristes aqueles que gritam Viva a Morte!

Eu grito Viva a Vida!

Anónimo disse...

"Viva Vida" mas com dignidade.